domingo, 8 de novembro de 2009

Oh, céus, o que a Riofilme fez de errado neste mundo para apanhar tanto? (III)

Ninguém entendeu nada até agora?

Tá, vamos explicar melhor:

From: Luiz Fernando TarantoSent: segunda-feira, 2 de novembro de 2009 10:41
Subject: CNCdialogo Resumo 1919
Impedir ação corsária na Riofilme
A LICITAÇÃO ESTÁ MARCADA PARA O DIA 11 DE NOVEMBRO. TEMOS QUE AGIR RÁPIDO.

Juntam-se os governos federal, estadual e municipal para fazer investimento no audio-visual. Formam um fundo de 30 milhões de reais, dinheiro para ninguém colocar defeito. Existe uma empresa, a Riofilme que pode estabelecer formas gerenciais em parceria com instituições financeiras , várias, para produzir filmes e fazer o bolo crescer. Ao invés de organizar uma forma de gerenciamento dos projetos à semelhança do BNDES ou da ANCINE resolvem licitar uma corretora de valores e ao invés de receber pelo dinheiro investido, PAGAM.
Único na hisitória, a corretora não tem com o que se preocupar: bom investimento ou mal investimento, faça chuva, faça sol, ELA SE REMUNERA. E mais: a cláusula que estabelece valores ("Será de até 3,5% ao ano sobre o patrimônio líquido do fundo, podendo ser estabelecido um valor anual mínimo.") estabelece um valor mínimo que não é definido no momento da licitação mais a bel prazer dependendo de quem será o vencedor.Tá tudo errado. Isto está mais parecido com um cartório do que um fundo de gestão que corre todos os riscos da captação no mercado e aí é justo que se remunere. Em nosso caso são recursos que já existem, a corretora não terá risco algum de captação e o que vier a mais aerá muito bem vindo e o que vier a menos o Estado cobre. Assim eu também quero ser capitalista.

Abaixo vai o ponto X do nó no edital da licitação:

11 - FORMAS DE REMUNERAÇÃO

11.1 A vencedora deste Concurso contará com a seguinte forma de remuneração:

11.1.1 Taxa de Administração
Será de até 3,5% ao ano sobre o patrimônio líquido do fundo, podendo ser estabelecido um valor anual mínimo.

A licitação correta que atende nossos interesses é exatamente o oposto do que está sendo feita:. Deve ser uma licitação na qual a empresa vencedora seja a que ofereça maior garantia de solidez, melhor projeto de investimento em filmes e assegure a maior rentabilidade. Quem tem que receber garantias somos nós (os donos do dinheiro), não eles, mero aplicadores. O lucro, aí sim será revertido para projetos de formação de profissionais e público e filmes culturais.
Não devemos esquecer a vocação sócio-cultural da Riofilme, empresa criada quando o govêrno Collor destruiu a Embrafilme e no vácuo, vereadores como Mauricio Azedo, Francisco Milani e Ruça, aliados ao prefeito Marcello Allencar, criaram a Riofilme.

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E agora? O que fazer contra mais esta picaretagem contra o cinema brasileiro, cometida quase na encolha?

Protesto não adianta.

Mobilizar as entidades ligadas ao cinema - especialmente as mais interessadas, tipo ABD Nacional, ABRACI etc. - também não: elas estão com a ilusão tão forte de estar "assim com os home" (isto é, íntimas do poder) que não farão nada para contestá-lo.

Resta o Ministério Público. Quem se habilita a entrar com pedido de investigação?

Oh, céus, o que a Riofilme fez de errado neste mundo para apanhar tanto? (II)

De e-mail de Arnaldo Carrilho (ex-presidente da Riofilme, afastado por conta de um enfarte, causado pelos desmando de Cesar Mala) para a mesma lista, em 8 de novembro:

"Walter Benjamin escreveu que o cinema é uma forma de arte que enfrenta o perigo, ameaçado por salteadores à beira da estrada, sua vida sempre por um fio. No caso presente, o inimigo não mais se esconde; é máscara que se descola sem que a toquemos. Aparece-nos logo a face cruel, crudelíssima, a da assimilação pelo Poder Público do que não é de maneira alguma público e comum: as práticas vorazes do neocapitalismo.

A Riofilme foi sendo aos poucos destruída pela "classe", i.e., os que detinham força política para não aceitar qualquer forma de regulação. As folgas desta não eram defeitos da legislação, mas oportunidades que a maioria não quis compreender, pois a distribuidora podia adaptar-se, caso-por-caso, a cada caso.

Para início de conversa, a "classe" ia ao gabinete do Secretário da(s) Cultura(s), senão ao do Prefeito, para sabotar a magna tarefa da empresa municipal: a distribuição, ou seja, os atos de comércio atacadista do setor audiovisual. Ato de burrice extrema, de vez que, assim sendo, se beneficiava uns poucos, poria por terra qualquer tentativa de programadas co-produções, finalizações, comercializações e lançamentos.

Apesar de sua Lei, simples e direta, contemplando os espectros municipal, estadual, nacional e internacional, havia algo que incomodava as "lideranças", que preferiam acacianamente os "fomentos" às "distribuições". Em outras palavras: as DOAÇÕES de gaita do Erário Municipal, de mão-beijada, como se a Teta das rubricas orçamentárias fossem sugadas na base do ninguém-tasca. A cobiça e a avidez eram tão visíveis, que achei melhor pedir minha demissão (junho de 2003) e partir para bem longe do Rio e do País, o que representou um tremendo alívio para as ratazanas do Cinema Brasileiro.

Para mim, então, representou uma profunda catarse, porque, faz 48 anos, sou homem do CB que o trata com o carinho e a delicadeza que merece, como uma flor em broto. Ou seja, como arte, num País como o nosso obrigatoriamente indutora de conscientização, nunca de alienação.

A tal corretora é o Dragão da Maldade destes tempos de mutação antropológica homologada: os filmes inspirados, de maior ou menor grandeza, serão os Santos Guerreiros que lancetarão o monstro. É obra de paciência, de ver para crer!

Abraços compungidos e solidários à Classe do abaixo-firmado

Arnaldo C. -, juntando-me às condolências de todos pelo desaparecimento do Anselmo."




Oh, ceús, o que a Riofilme fez de errado neste mundo para apanhar tanto?

De e-mail de Sílvio Tendler Silvio Tendler <http://br.mc577.mail.yahoo.com/mc/compose?to=caliban@caliban.com.br> de 8 de novembro, para a lista CINEMABRASIL:

Hoje a Riofilme começa a sair da vida para entrar ne História. Amanhã segunda-feira, 13, serão abertos os envelopes que darão inicio a seleção da corretora de valores que administrará o "Funcine"da Riofilme ( o maior cartório que nunca tinha acontecido antes na história desse país): Pega-se dinheiro público, repassa-de para uma corretora privada que recebrá uma alta taxa de administração e todas as garantias que não terá prejuizos, monta-se um comitê gestor sem discutir com as entidades dos que fazem cinema e zás,o governo municipal se livra de um abacaxi e nós apenas tomamos conhecimento por esse rápido obituário. De tanto tomar porrada, estamos anestesiados à dor.

Bem , se a campanha "das Diretas" levou milhöes às ruas, a "privatização da Vale" foram uns poucos mil e agora a protestar em defesa da Riofilme fomos uns poucos, cinco ou seis. Esta indiferença toda significa que a Riofilme não sentou raízes familiares entre nós. É como uma tia distante que vai embora e a gente pensa: "que descanse em paz".

Mas esta jovem, Tinha aparência de velha, como tudo que é público no Brasil de hoje, mas não passou dos 17, 18 anos. Era jovem e forte, estava em coma por conta do tratamento recebido ao longo desses anos e foi fundamental na preservação de nossa auto-estima nos tempos de vacas magras. Produziu e apoiou filmes importantes, deu alento. Durante um tempo, virou mesmo meca e alento para os cineastas paulistas que citavam como exemplo: "Rio tem..."E vinham cá buscar grana para produzir ou apoio para lançar seus filmes. Os ingratos, agora, não enviam nem telegrama de pesar. A vida é assim mesmo.

Falo de sua juventude, não para celebrar o passado mas para sinalizar o futuro. Daqui a quatro anos e por uns dois anos seguidos, o Rio será uma festa: Seremos uma das sedes da Copa do Mundo e daqui a seis, sede das olimpíadas. Nós artistas devemos entrar em campo nesta festa, não com nossos aplausos passivos mas com nossas obras que revelem, discutam, proponham o mundo no qual queremos viver.

Entreguemos o mercado aos mercadores. Nos ocupemos do cinema, não enquanto negócio, mas enquanto arte, enquanto expressão de um povo e de uma sociedade. Ë neste sentido que a Riofilme ressucitada ainda terá um papel como um rio firme que navega nas águas serenas das idéias e da criação artística e não num rio bravo do bom negócio rápido e do lucro fácil. O mundo pertence aos criafores e não aos predadores.

Bom domingo a todos

Silvio Tendler

terça-feira, 13 de outubro de 2009

CONSULTA PÚBLICA MEC 3 - CURSOS DE CINEMA

Ah, sim, já que supunhetamos no assunto:

Lembram-se de uma proposta do então secretário do Audiovisual, Orlando Senna, para a criação de cursos de Licenciatura em Cinema e Audiovisual, para formação de professores desta área para o ensino médio?

ONDE FOI PARAR ESTA PROPOSTA?

CONSULTA PÚBLICA MEC 2 - CURSOS DE CINEMA

Consulta pública

Apresentação <
http://portal. mec.gov.br/ index.php? option=com_ content&view=article&id=13812&Itemid=995>

Notícias <
http://portal. mec.gov.br/ index.php? option=com_ content&view=article&id=13950&Itemid=996>

Para contribuir com a avaliação, a regulação e a supervisão dos cursos de graduação (bacharelado e licenciatura) , com desdobramentos para a mobilidade e empregabilidade dos egressos desses cursos, a Secretaria da Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação desenvolve, por meio do Projeto Referenciais Nacionais dos Cursos de Graduação, uma sistemática de trabalho participativo com a comunidade acadêmica e os demais segmentos interessados, que resulte em um Referencial Nacional desses cursos.

Esse instrumento deverá constituir-se em referência para o aprimoramento dos projetos pedagógicos, para orientar estudantes nas escolhas profissionais e para facilitar a mobilidade interinstitucional, assim como propiciar aos setores de recursos humanos das empresas, órgãos públicos e do terceiro setor maior clareza na identificação da formação necessária aos seus quadros de pessoal.

Com esse mecanismo, a proposta é contribuir para organizar as ofertas de cursos superiores, uniformizando denominações para conteúdos e perfis similares, de modo a produzir convergências que facilitem a compreensão por todos os segmentos interessados na formação superior, sem inibir possibilidades de contemplar especificidades demandadas por regiões ou setores laborais do País.

Após a realização de um levantamento nos bancos de dados do Ministério da Educação, constatou-se a existência de denominações variadas para os cursos de graduação nas áreas de humanidades, artes e comunicação e ciências exatas e da terra. Com o auxílio de profissionais e pesquisadores que atuam nas áreas, foi realizado um estudo que resultou em uma proposta de nomenclatura que adapta as denominações atualmente existentes.

Realizado esse trabalho, a Consulta Pública tem como objetivo submeter ao conhecimento da sociedade os seguintes documentos:

1. Referencial <
http://portal. mec.gov.br/ dmdocuments/ referencial_ consulta3. pdf> de curso. Acesse aqui <http://portal. mec.gov.br/ dmdocuments/ referencial_ humanidade. pdf> os referenciais dos cursos de ciências exatas e da terra, comunicação e artes, humanidades.

2. Convergência de denominação <
http://portal. mec.gov.br/ dmdocuments/ denominacao_ consulta3. pdf> (de → para) das áreas:

• Ciências exatas e da terra <
http://portal. mec.gov.br/ dmdocuments/ consulta_ exatas.pdf> ;
• Comunicação e artes <
http://portal. mec.gov.br/ dmdocuments/ consulta_ artes.pdf> ;
• Humanidades <
http://portal. mec.gov.br/ dmdocuments/ consulta_ humanidades. pdf> .

A convergência de denominação (de → para) apresenta o nome atual dos cursos e a sugestão de enquadramento na nomenclatura a ser adotada doravante. O referencial descreve sucintamente, para cada curso, o perfil do egresso, os temas abordados na formação, as áreas de atuação e a infraestrutura recomendada. A realização da Consulta Pública encerra o trabalho e busca a contribuição dos mais variados setores da sociedade. Portanto, as participações, sugestões, críticas são ferramentas valiosas para o aprofundamento do estudo.

É importante mencionar que, anualmente, os referenciais passarão por revisão em que poderão ser feitas novas contribuições e sugerida a inclusão de novos cursos ainda não contemplados e que poderão funcionar em regime experimental. Além disso, as denominações dos cursos em andamento permanecem as mesmas, e os alunos já matriculados serão graduados com a denominação do curso no momento do ingresso. As modificações propostas pelos referenciais passarão a vigorar apenas para os ingressantes em 2010.

A consulta pública dos referenciais dos cursos das áreas de Ciências Exatas e da Terra, Comunicação e Artes e Humanidades estará disponível até o dia 16 de outubro. Para participar da Consulta Pública acesse o formulário acesse o formulário <
http://portal. mec.gov.br/ formularios/ sistema_integrad o/index.php/ formulario- contribuicoes- aos-referenciais -nacionais- de-graduacao- ciencias- biologicas- e-da-saude> .

Palavras-chave: Educação superior, consulta pública, referênciais nacionais, cursos, graduação de engenharia

CONSULTA PÚBLICA MEC - CURSOS DE CINEMA

Do site do Ministério da Educação:

Consulta pública

Cursos de graduação terão nomenclatura atualizada

Quinta-feira, 16 de julho de 2009 - 10:41
Os cursos de engenharia e de ciência biológicas e da saúde serão os primeiros a ter as denominações atualizadas. Os referenciais nacionais, documentos que atualizam a nomenclatura dos cursos, estão disponíveis para consulta pública.

O objetivo da iniciativa é uniformizar as denominações. Muitas vezes, cursos com conteúdos e perfis de formação semelhantes têm nomes diferentes. O documento final servirá de orientação às instituições de educação superior na elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos e também aos estudantes no momento de escolha da profissão.

O diretor de regulação e supervisão da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Paulo Wollinger, ressalta que os novos referenciais passarão a valer para as turmas que tiverem início em 2010. “Os alunos que já ingressaram em cursos que terão o nome atualizado receberão diploma com a nomenclatura atual”, disse. “O mesmo vale para quem já se formou. O diploma conterá o nome do curso à época em que o estudante se graduou.”

Após o período de consulta pública, os referenciais serão submetidos a revisão por uma comissão de especialistas. Só então serão aprovados. A versão final do documento está prevista para novembro.

A consulta pública dos referenciais dos cursos de ciências biológicas e da saúde estará disponível na internet para o recebimento de contribuições até 14 de agosto. No caso dos cursos de engenharia, as sugestões podem ser encaminhadas até o dia 05 de agosto.

Assessoria de Imprensa da Sesu

Clique aqui <
http://portal. mec.gov.br/ index.php? option=com_ content&view=article&id=13812&Itemid=995> para saber mais sobre as consultas públicas.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

II Conferência Municipal de Cultura de Niterói

Nos próximos dias 17 e 18 de outubro, a Prefeitura de Niterói realiza a sua II Conferência Municipal de Cultura, promovendo o encontro entre cidadãos, através da mobilização de artistas, intelectuais, grupos e entidades culturais, estudantes, professores e representantes de diversos setores do Governo Municipal, de modo a construir propostas para pautar políticas de cultura.
A II Conferência Municipal de Cultura de Niterói será o momento em que a sociedade civil, o governo municipal e as organizações interessadas no desenvolvimento e gestão da cultura da cidade se reunirão para discutir formas de implementar ações derivadas das diretrizes propostas na I Conferência Municipal de Cultura. A realização das Conferências Municipais é condição indispensável para participação de delegados na Conferência Estadual que será realizada em dezembro/2009 e na Conferência Nacional de Cultura, a ser realizada em março/2010. Cada Conferência Municipal terá direito ao máximo de 25 (vinte e cinco delegados) para a representação do município na Conferência Estadual.
Os eixos temáticos das Conferências Municipais de Cultura deverão contemplar e temário nacional, incluindo as questões locais:

- Produção Simbólica e Diversidade Cultural
- Cultura, Cidade e Cidadania
- Cultura e Desenvolvimento Sustentável
- Cultura e Economia Criativa
- Gestão e Institucionalidade da Cultura

A II Conferência Nacional de Cultura terá como objetivos:

- Discutir a cultura brasileira nos seus aspectos da memória, de produção simbólica, da gestão, da participação social e da plena cidadania;
- Propor estratégias para o fortalecimento da cultura como centro dinâmico do desenvolvimento sustentável;
- Promover o debate entre artistas, produtores, conselheiros, gestores, investidores e demais protagonistas da cultura, valorizando a diversidade das expressões e o pluralismo das opiniões;
- Propor estratégias para universalizar o acesso dos brasileiros à produção e à fruição dos bens e serviços culturais;
- Propor estratégias para a consolidação dos sistemas de participação na gestão das políticas públicas de cultura;
- Aprimorar e propor mecanismos de articulação e cooperação institucional entre os entes federativos destes com a sociedade civil;
- Fortalecer e facilitar a formação e funcionamento de fóruns e redes de artistas, agentes, gestores, investidores e produtores culturais;
- Propor estratégias para a implantação dos Sistemas Nacional, Estaduais e Municipais de Cultura e do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais;
- Propor estratégias para a implementação, acompanhamento e avaliação do Plano Nacional de Cultura e recomendar metodologias de participação, diretrizes e conceitos para subsidiar a elaboração dos Planos Municipais, Estaduais, Regionais e Setoriais de Cultura; e
- Avaliar os resultados obtidos a partir da Conferência Nacional de Cultura.

Dentre diversos nomes de destaque na participação da conferência podemos destacar:
Adair Rocha (Representante do Ministério da Cultura no RJ/ ES), Claudio Valério Teixeira (Secretário de Cultura de Niterói), Kátia de Marco (Subsecretária de Cultura de Niterói), Luis Augusto Rodrigues (Presidente do Conselho Municipal de Cultura de Niterói) , Ana Lúcia Pardo (Chefe da Divisão de Políticas Culturais da Regional do MINC – RJ / ES) e Adriana Facina (Professora da UFF e pesquisadora de culturas populares).

II Conferência Municipal de Cultura de Niterói
Data: 17 e 18 de outubro de 2009
Horário: 09 às 20h
Local: Instituto de Ciências Humanas e Filosofia – Campus do Gragoatá – UFF – bloco O – 2 andar.
Entrada Franca
Inscrições no local

II Conferência Municipal de Cultura de Niterói II

PROGRAMAÇÃO

Sábado (17/10)
9h – 9h10min. – Abertura

9h10min. – 10h – Aprovação do Regimento da II Conferência Municipal de Cultura

10h – 11h – Mesa de apresentação
- Roberto de Souza Salles - Reitor da Universidade Federal Fluminense
- Adair Rocha - Representante do Ministério da Cultura no RJ
- Adriana Rattes - Secretária de Estado de Cultura do RJ
- Cláudio Valério Teixeira - Secretário Municipal de Cultura
- Luiz Augusto Rodrigues - Presidente do Conselho Municipal de Cultura
- André Diniz - Presidente da Comissão de Educação e Cultura de Niterói

11h – 13h – MESA I - Produção Simbólica e Diversidade Cultural

- Representante da Secretaria de Estado de Cultura

- Leonardo Guelman - Professor da UFF

- Roberto Guimarães - Gerente de Cultura do Oi Futuro

13h – 14h – Almoço

14h – 16h – MESA II - Cultura, Cidade e Cidadania

- Luiz Augusto Rodrigues - Presidente do CMC / Professor da UFF

- Adriana Facina - Professora da UFF / Pesquisadora de culturas populares

- Adair Rocha - Representante do Ministério da Cultura - RJ/ES

16h – 18h – MESA III – Cultura, Desenvolvimento Sustentável e Economia Criativa

- Katia de Marco - Subsecretária de Cultura / Profª da UCAM

- Heliana Marinho - Coordenadora de Economia Criativa do SEBRAE

- João Domingues - Doutorando do IPUR / UFRJ

18h – 20h – MESA IV - Gestão e Institucionalização da Cultura

- Lúcia Pardo - Chefe da Divisão de Políticas Culturais da Regional do MinC- RJ/ES

- Margareth da Luz - Coordenadora da Niterói Livros / Profª da UFF

Momento Cultural
Movimento Araribóia Rock
Movimento Arte Jovem Brasileira

Domingo (18/10)

9h – 12h
Reunião dos Grupos de Trabalho
- GRUPO I - Produção Simbólica e Diversidade Cultural
- GRUPO II - Cultura, Cidade e Cidadania
- GRUPO III - Cultura e Desenvolvimento Sustentável
- GRUPO IV - Cultura e Econômia da Cultura
- GRUPO V - Gestão e Institucionalização da Cultura

12h – 15h – Almoço
15h – 19h – Plenária Final

Contatos:
Daniela Magalhães –
e-mail:danimagalhaes@niteroiartes.com.br – Tel: 9896-2131
Graça Porto – e-mail:
gracaporto@gmail.com – Tel: 9943-4518

terça-feira, 22 de setembro de 2009

MOVIOLA 2009

RELEASE



O MOVIOLA – Sincronizando Cinema e Educação foi idealizado por duas alunas do Curso de Produção Cultural da UFF, Amanda Wanis e Carolina Akool, e uma aluna do curso de Cinema, Érica D’Alessandro, e acontece como um projeto de extensão da Universidade Federal Fluminense.
O MOVIOLA é uma mostra de cinema para estudantes a partir de 14 anos, com a projeção de filmes de curta-metragem seguida por debates com profissionais de várias áreas. O projeto também conta com a produção do GUIA MOVIOLA, material didático/informativo que é entregue aos professores, contendo sinopse dos filmes e diversas sugestões de desdobramentos das questões trabalhadas na mostra. O MOVIOLA tem como objetivo transformar a relação entre o público e os filmes, aproximando o público destas referidas obras cinematográficas, e estimulando a integração do audiovisual e a educação.
Em sua 1ª edição, em novembro de 2008 no auditório do MAC – Niterói, o MOVIOLA realizou-se com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Niterói. Com a realização deste projeto piloto, pudemos detectar no município de Niterói a importância real que o MOVIOLA representa para a educação. Nessa edição piloto, realizada nos dia 04, 05 e 06 de novembro, o projeto recebeu 20 instituições, públicas e privadas, totalizando 413 participantes, dentre eles 25 professores.
A 2ª edição acontecerá, nos dias 27, 28, 29 e 30 de outubro de 2009 no auditório do MAC – Niterói, com 09 sessões, as inscrições serão de 21 de setembro a 09 de outubro. O tema da mostra será O Sentido da Visão, o qual colocará em evidência o sentido de nossos sentidos, especificamente o da visão, como fundamento para compreender e dialogar com o mundo a nossa volta, diante de uma sociedade bombardeada de imagens onde raramente conseguimos refletir sobre tudo o que vemos.
O MOVIOLA é uma realização da Universidade Federal Fluminense – PROEX e IACS, produção da Baobá Cultural e conta com o apoio do MAC – Niterói, o Cinéfilo, Buffet Ribeiro e Melo, Papelaria Icaraí e O Fluminense.
Os Filmes da Mostra 2009:
Sistema Interno
Diretor: Carolina Durão
Duração: 17’
Ano: 2007
Sinopse: De vez em quando, todos os olhos se voltam para mim.

O Sanduíche
Diretor: Jorge Furtado
Duração: 12’
Ano: 2000
Sinopse: Os últimos momentos de um casal, a hora da separação. O fim de alguma coisa pode ser o começo de outra. Outro casal, os primeiros momentos, a hora da descoberta. Encontros, separações e um sanduíche. No cinema, o sabor está nos olhos de quem vê.

REM
Diretor: JC Oliveira
Duração: 8’
Ano: 2008
Sinopse: Uma mulher acorda sobressaltada de um pesadelo. Algo está errado. E é assustador.

A Vida é Uma Só
Diretor: Fernando Bianchi
Duração: 1’
Ano: 2004
Sinopse: Uma diferença de ponto de vista pode mudar tudo.

Dreznica
Diretora: Anna Azevedo
Duração: 14’
Ano: 2008
Sinopse: Dreznica é o lugar onde a neve encontra o mar. Um filme construído com arquivos de Super 8. Uma lírica jornada através das imagens e sensações reveladas pela memória e pelos sonhos de pessoas que não enxergam.

Contato:
Amanda Wanis
21 93524992
amandawanis@baobacultural.com


Mais informações:

O MOVIOLA, mostra de cinema criada em 2008, sincroniza cinema e educação, constituindo-se de um espaço de reflexão e troca de idéias, possibilitando aos jovens organizar e ampliar seus conhecimentos de mundo. Como metodologia, o MOVIOLA exibe filmes com diferentes linguagens e abordagens de um mesmo tema, além de propor debates e desdobramentos em sala de aula.

Adequando-se ao contexto atual de estímulo à interdisciplinaridade e de reforma do sistema educacional, o MOVIOLA apresenta-se como um instrumento importante para o educador na busca por uma educação mais completa e conectada aos novos tempos. Por outro lado, preocupa-se também com a formação de um público mais crítico e integrado à produção cinematográfica, incentivando um contínuo desenvolvimento destas produções no país ao valorizar o jovem realizador cinematográfico, as novas iniciativas e experiências estéticas.

Portanto, MOVIOLA nasce para formar um ciclo de fortalecimento tanto da educação, enquanto um moderno modelo pedagógico, quanto das produções cinematográficas que não possuem visibilidade neste grande circuito comercial.

A MOSTRA:
Formada por uma série de curtas metragens nacionais relacionados por um tema e exibidos em uma mesma sessão, a mostra exibe filmes em formato digital que privilegiem a produção de novos cineastas ou experiências estéticas. A mostra contém filmes que instiguem a reflexão e o debate sobre temas relevantes, de forma a ampliar o conjunto de conhecimentos e vivências do jovem estudante e, em geral, filmes que não são facilmente encontrados nas salas de cinema e em locadoras dos grandes circuitos cinematográficos.

OS DEBATES:
Ao final de cada sessão, há debates com realizadores, professores e outros profissionais relacionados ao tema ou a cinematografia. Com o debate, o aluno passa a conhecer um pouco mais sobre as produções cinematográficas, discute os filmes e o tema em questão, ampliando não somente a visão sobre a cinematografia, como a visão de mundo em geral. O contato com esses profissionais estreita a relação entre o cinema e o espectador quebrando a barreira entre produção e público, mostrando a possibilidade de o espectador, não raramente, tornar-se produtor não só de audiovisual, mas também de conhecimento.

O GUIA MOVIOLA:
Material de aprofundamento e de estímulo a ação continuada, em sala de aula, sobre os temas abordados na mostra. O GUIA objetiva auxiliar o educador, personagem importante na formação dos jovens, a abordar temas transversais e a aproximar os alunos da arte cinematográfica, completando o processo de formação de platéia iniciado pela mostra.
No GUIA, o educador encontra informações sobre os filmes que foram exibidos na mostra, sugestões de desdobramentos para serem realizados em sala de aula, listas de onde assistir novos filmes, e sites que poderão auxiliar no aprofundamento sobre o cinema. Este GUIA é apenas um primeiro passo para o mundo de possibilidades que existe na sincronia entre cinema e educação.

O BLOG:
Criado para dar continuidade ao trabalho desenvolvido durante a mostra, tem como proposta ser um canal direto entre o projeto e alunos, professores e demais interessados, para que todos possam trocar experiências, dar opiniões, refletir sobre o cinema, a educação e a integração destes, assim como ajudar a construir o projeto para suas próximas edições. Dentre as seções do Blog, o internauta encontrará vídeos, resumo de edições anteriores, textos sobre cinema e educação, opiniões sobre filmes, dicas de sites e uma relação de expressões ligadas ao audiovisual, podendo também contribuir com conteúdos.
Acesse: http://www.projetomoviola.wordpress.com/ e participe!
Depoimentos:
Sobre a mostra de 2009

“O cinema é uma ótima ferramenta para ampliar os recursos da sala de aula, levar informações e estimular a reflexão dos jovens; público perfeito para o meu vídeo, o qual mostra que, ao mudar o ponto de vista, tudo ganha novos propósitos. Fico muito orgulhoso em participar do Moviola 2009”.
Fernando Bianchi, diretor do filme A Vida É Uma Só

"Acho que projetos como o Moviola são importantes principalmente por serem voltados para alunos do Ensino Médio, apresentando um formato por vezes desconhecido e mesmo menosprezado em relação ao filme de longa-metragem. É importante a consolidação de uma cultura de curta metragem como uma obra audiovisual tão interessante quanto o longa e o projeto Moviola incentiva essa cultura ao apresentar a jovens estudantes esse tipo de produção."
JC Oliveira, diretor do filme REM

“Essa iniciativa tem seu valor redimensionado quando se tem em conta a pluralidade dos objetivos que alcança, desde a oportunidade de incentivar jovens talentos do audiovisual nacional, até a formação de uma platéia crítica e participativa, desde o ensino fundamental. Tudo isso magistralmente orquestrado por alunos de Produção Cultural , Cinema e Ciências Sociais da UFF que acreditam na força transformadora da produção cultural. Isso me comove...”
Lúcia Bravo, Professora e Chefe de Departamento de Artes da UFF,
Professora Coordenadora do MOVIOLA e
debatedora na 1ª edição do projeto.

“Para nós é um prazer enorme usar nossos conhecimentos acadêmicos no fomento ao audiovisual e principalmente aprender junto com as instituições de ensino como a produção cultural pode colaborar efetivamente para uma educação mais conectada ao século XXI”

Amanda Wanis, uma das idealizadoras do Projeto e
coordenadora geral do MOVIOLA

Dos Professores participantes da mostra de 2008
“O professor aplica a metáfora e o aluno nem sempre atende; quando ele vê no cinema, a compreensão é imediata.”
Professora Francis M da S Simplício, E. E. de Ensino Fund. Henrrique Lage

“Essa iniciativa é muito boa, pois nós professores não temos acesso a curtas metragens para que exibamos em sala de aula, os curtas são ótimos para passar em aulas de 50min como a nossa.”
Professora Ana Conceição de Farias, CE Fagundes Varela

“O projeto foi muito bom, pois está sendo um grande aliado ao desenvolvimento cultural e intelectual dos nossos alunos.
Observamos o "despertar dos olhos e da fala" ao indagarmos sobre a participação no projeto. Muito inteligente da parte de vocês foi tê-lo desenvolvido no MAC, pois aliada ao projeto foi a visita ao museu, local que a maioria dos alunos nunca tinham ido.
O guia MOVIOLA foi essencial para que o projeto fosse bem apresentado e acompanhado, percebemos uma linguagem clara e objetivo.
Enfim, vocês enriqueceram muito o nosso trabalho, além de despertar nos alunos o interesse por outra profissão, além daquelas tradicionalmente almejadas. PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!”
Cleice / Orientadora Educacional / C.E.Mullulo da Veiga

A Pesquisa
Foram entrevistadas 30 instituições, particulares e públicas, e, portanto, esta pesquisa foi considerada uma pré-pesquisa a qual indicam algumas hipóteses sobre a educação na cidade.
A Pesquisa foi dividida em três partes, a primeira sobre os desejos culturais da instituição e a segunda sobre as práticas culturais desta instituição e a terceira o envolvimento das artes e suportes tecnológicos para dinamizar a educação. Na primeira etapa, pedimos para que o entrevistado, professor ou diretor, enumerasse, por ordem de preferência, as atividades que a instituição mais se interessava. Nesta pergunta, o cinema esteve entre os mais votados, junto com teatro e música. O cinema permaneceu o mais votado também na segunda opção das instituições, seguido de música e dança.
O Folclore aparece com baixa representatividade na segunda opção e só se torna uma opção forte na sétima atividade citada. Os museus são citados fortemente apenas na quarta e quinta opção. A leitura foi escolhida na oitava opção, mas sem muita expressividade.
As outras áreas como circo, festivais foram citada com maior expressividade na sexta, sétima e oitava opção e na terceira e quarta opção respectivamente.
É interessante quando comparamos a resposta referente aos interesses com as respostas referentes às atividades. As atividades mais desenvolvidas nas escolas foram a dança, a capoeira e a música e o local mais visitado os Museu. O cinema, que na pergunta anterior possuía 23% de interesse, não possuiu nem 4% de visitas ao longo do ano de 2008. Essa divergência de interesse e prática pode indicar uma falta de acessibilidade às atividades de desejo. Esse indicador poderá ser aprofundado em uma nova pesquisa com uma maior amostragem.
A frequência das visitas a espaços de culturas variou entre 05 vezes por ano a 1 vez por ano.
Quando questionados pelos recursos utilizados em sala de aula, os professores apontaram o computador como principal recurso seguido do Data Show e do DVD. Durante a pesquisa, alguns professores e diretores comentaram a dificuldade de se exercer a cinematografia nas salas de aula por muitos motivos e os mais destacados foram o alto custo financeiro e de tempo para desenvolver o trabalho e a falta de filmes de curta-metragem acessíveis aos professores, uma vez que estes têm o tempo apropriado para o tempo de 50 minutos de cada aula.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Vereadores mantêm veto a projeto e destrancam a pauta

Saiu no blog co-irmão da Camara Setorial de Produção Cultura - que, por sua vez, tirou do jornal A Tribuna:

fonte: http://www.atribunarj.com.br/
Publicado em: 03/06/2009
Texto: Antônio Figueiredo
"Por 12 votos a dois, a Câmara de Vereadores manteve ontem o veto ao projeto de lei 116/08, de autoria da administração Godofredo Pinto, que previa incentivo fiscal para a realização de projetos culturais no âmbito de Niterói. Com isso, a partir de hoje, a pauta - trancada há 12 dias - poderá receber projetos para serem votados. André Diniz, vereador que estava tentando negociar com o governo a derrubada do veto, não compareceu ontem. Segundo assessores, ele está doente. Outro defensor de Godofredo na Câmara, Vitor Junior (ambos do PT), também faltou à sessão ordinária desta terça-feira.
Segundo o líder do PDT na Casa, vereador Felipe Peixoto, o governo não teria condições de trocar projetos culturais por isenção fiscal. 'A Prefeitura já realiza projetos no setor. No futuro, até poderá discutir uma lei - mais adequada à realidade da cidade - de incentivo', disse o pedetista.
Não acham assim os vereadores Waldeck Carneiro (PT) e Renatinho (PSOL), que votaram contra o veto. Diferente do que afirmara a bancada de situação, o percentual de redução de tributo - o ISS - seria um limite e não uma imposição. Além de Felipe Peixoto, votaram pela manutenção do veto Luiz Carlos Gallo, Sérgio Fernandes, Emanuel Rocha, Renato Cariello, Padre Ricardo (todos do PDT), José Augusto Vicente (PPS), Rodrigo Farah, Carlos Macedo (PRP), Beto da Pipa, João Gustavo (PMDB) e Paulo Bagueira (PPS).
Presidiu a sessão Carlos Magaldi, enquanto estavam ausentes Milton Carlos Lopes, Cal (PP), Vitor Junior e André Diniz (PT)."

Tá legal, vamos ver o que é isso.

"Segundo o líder do PDT na Casa, vereador Felipe Peixoto, o governo não teria condições de trocar projetos culturais por isenção fiscal. 'A Prefeitura já realiza projetos no setor.'"

Sim, a Prefeitura realiza projetos no setor. Sempre na vase do "eventismo" - isto é, Jorge Roberto encara cultura como "fazer eventos" Fora o ligeiro monopólio: 'A Prefeitura já realiza projetos no setor.' Com isso, para que as pessoas que se interessam por cultura, que tentam produzir cultura em Niterói precisam fazer alguma coisa?

Fora o comportamento estranhíssimo de duas figuras - Vitor Júnior e o ex-secretário municipal de Cultura André Diniz - do governo anterior - o mesmo que propôs a lei. Agora, em vez de defend~e-la, ausentaram-se misteriosamente - isso depois de, segundo o jornal, estar "tentando negociar com o governo a derrubada do veto".

Isso, cada vez mais, não está cheirando bem. Ou, por outra, cheira a maus augúrios na relação entre os produtores culturais de Niterói e as "otoridades" municipais.

quarta-feira, 25 de março de 2009

NOVA DIRETORIA DA ABDeC-RJ

Sim, eu sei que a notícia vai com algum atraso, mas antes tarde do que nunca. Além do mais, espero que interesse para a comuidade audiovisual de Niterói - curso de cinema da UFF, inclusive.

No último dia 26 de janeiro, a Assembléia Geral da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas do Rio de Janeiro - ABDeC-RJ elegeu sua nova diretoria, para o biênio 2009-2010. E, se alguém notar, é uma diretoria bem uffiana.

Presidente - Fernando Secco (prestes a se formar na UFF)
Vice-presidente - Clementino Jr
Seretário - Antônio Paiva Filho (formado pelo curso de Cinema da UFF em 2000)
Tesoureiro - Alexander Sivolella Barreiro (também prestes a se formar na UFF)
Diretora de Comunicação - Ana Alice de Moraes (também prestes a se formar na UFF)
Diretora de Projetos - Simone Evan (formada em cinema pela UFF)
Diretor de Eventos - Bruno Franklin

Conselho Fiscal:
Eliane Gordeeff
Dario Gularte
Anna Costa e Silva

Curiosa coincidência, não?

Esperamos que esta curiosa coincidência se transforme em propostas de parceria para trabalhar pelo audiovisual em Niterói.